Para uma vida saudável e longa, a prática regular de exercícios físicos é fundamental para todas as pessoas

Atividade física regular e frequente proporciona inúmeros benefícios para saúde física e mental

Da Redação


Popularmente, uma pessoa magra é vista como saudável, diferentemente de uma pessoa com obesidade, que é julgada doente. Porém a revista científica iScience, no último mês de setembro, publicou um estudo que aponta as atividades físicas como os melhores indicadores para avaliar o estado físico de um indivíduo, inclusive os riscos de doenças cardiovasculares, de pressão arterial e de diabetes, com a possibilidade de maior expectativa de vida. O estudo indica também que o bom condicionamento físico e a frequência nos exercícios físicos são muito importantes para reduzir as doenças citadas. Segundo a pesquisa, pessoas obesas e sedentárias que iniciam as atividades físicas diminuem em 30% o risco de morte prematura, mesmo que não haja alteração na pesagem, inclusive quando compara-se com pessoas consideradas no peso normal, mas fora de forma.

Podemos observar que o exercício físico contribui de forma geral na saúde físico-mental da pessoa, como: melhora o condicionamento físico, previne doenças cardiovasculares e a diabetes tipo II, evita a síndrome dos ovários policísticos, melhora das sinapses cerebrais, controla o peso e melhora o sono, entre tantos outros benefícios. A presidente do departamento de obesidade da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), endocrinologista Maria Edna de Melo, diz que “é o que chamamos de polypill – melhora a saúde física e mental. Os benefícios, independentemente da questão do peso, são inúmeros. Reduz mortalidade, melhora ansiedade, depressão, melhora até mesmo nosso comportamento alimentar. E os benefícios são de curto, médio e longo prazos". E acrescentou que "tem estudos que mostram que pessoas com peso menor, sem gordura visceral, mas que não têm boa condição física, apresentam alta taxa de mortalidade. A atividade física acaba reduzindo o risco de doenças". 

Os cientistas propõem que a OMS (Organização Mundial da Saúde) mude o tratamento da obesidade, já que a organização a vê como uma pandemia – inclusive, que a solução não esteja centralizada na perda de peso e na obtenção do IMC (Índice de Massa Corporal), classificando um indivíduo como magro ou com sobrepeso ou até obeso. "Uma abordagem de peso neutra pode ser tão ou mais eficaz do que uma abordagem centrada na perda de peso e pode evitar armadilhas associadas ao fracasso repetido na perda de peso. A estratégia é mudar o foco da perda de peso para o aumento da atividade física e a melhoria da aptidão cardiorrespiratória", citam os autores do estudo.

Dessa forma, os instrutores físicos, cuja formação superior pode ser no curso de educação física EAD, buscam através de uma anamnese detalhar o cotidiano da pessoa, para que possam montar a série de atividades físicas ideais, até mesmo em conjunto com outros profissionais da área da saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos, entre outros. O importante é começar devagar, sem exageros, e ter um plano diário, mesmo para descobrir qual atividade física lhe dá mais prazer e resultados positivos.

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